22 de junho de 2009

com frequência eu tiro conclusões precipitadas. nem penso duas vezes nem dou segundas hipóteses. aos primeiros segundos rotulo a criatura de chata, croma, aborrecida de morte, uma seca, então eu reviro os olhos, dou um sorriso amarelo e evitá-la passa a ser a minha arte. mas vez por outra vem uma dessas criaturas e me surpreende, aproxima-se de mim sorrindo, sem a mínina noção do perigo, para dar-me um rebuçado de Portalegre.
só então me apercebo de que a chata sou eu.

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