31 de julho de 2009

eu irrito-me, o sangue ferve, os nervos contraem-se, as minhas entranhas dizem 'é a última vez', engulo em seco, faço um cara feia, viro-te as costas, finjo que não oiço, não te respondo, dou-te um beijo frio e deito-me com mágoa. mas depois dizes o meu nome e parece que só tu sabes dizer esse nome, então sinto-me muito leve e começo lentamente a esquecer tudo.
se isto não é amor deve andar bem perto.

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