28 de julho de 2009

a seguinte constatação ocorreu-me aqui no trabalho (agorinha mesmo) mas aplica-se igualmente à nossa vida pessoal: as pessoas não gostam de resolver os seus problemas sozinhas, ou simplesmente não sabem, ninguém lhes ensinou a remar sozinhas. por isso, estão sempre a puxar companhia para o barco que está a afundar em vez de tapar o buraco por onde entra a água. gastam mais energia, tempo e esforço à procura de parceiros do que à procura da solução, e insistem nas mesmas frases 'mas não concordas comigo?', 'mas tu não achas que eu tenho razão?', 'mas não te faz impressão?'. sim, sim, claro, mas o que interessa o que eu acho se já tens a água pelo pescoço?

2 comentários:

Suzanne Veiga disse...

E não podias estar mais certa nesta constatação. É de facto uma tentação enorme queremos legitimar as nossas decisões ou procurar nos outros a chave para os nossos problemas. Mas eles continuam, inevitavelmente, nossos e não dos outros. Beijos

Annie Lemos disse...

Pois é bem verdade... E sabes que após anos a fim a tentar puxar pessoal para o meu furado barco... (normalmente vocês as duas eram umas delas) consegui chegar à conclusão que única pessoa que pode tapar o buraco sou eu pq ele precisa da minha matéria, pq o barco é meu... Se tentar remendá-lo com outra matéria, não dá, é uma questão de compatibilidade genética... Para não falar q quanto mais gente chamamos para o barco, mais depressa ele afunda... lol