29 de maio de 2009

Só tive tempo de deixar-te um beijo perigosamente perto da tua boca, e deixar-te a mão em cima do peito. Estivemos sempre de mão dada, tentando ser amigos, fugindo de ser amantes, contando coisas da vida no pouco tempo que tínhamos. E foi muito pouco, ou talvez ele tenha passado demasiado depressa. É o que sentimos quando estamos bem, quando estamos a fazer o bem. “E continuo a gostar muito de ti”, foi a última coisa que disseste antes de eu sair do teu quarto. Já tinhas os olhos rasos de água. Saí depressa para não voltar atrás e beijar-te definitivamente na boca.

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