27 de junho de 2009

Hoje, deu-me para a nostalgia e passei grande parte da tarde a reler textos que escrevi há uns anos atrás. E enquanto os lia não pude deixar de recordar um começo acertado, belíssimo, perfeito, de Agustina Bessa-Luís, no seu livro "Jóia de Família" (da trilogia "Princípio da Incerteza") e com o qual não poderia estar mais de acordo.

"Não se escreve melhor porque se escreveu muito. Às vezes, vou surpreender nas páginas antigas assinadas pelo meu punho um tom perfeito em que a imaginação ronda como uma madrinha incapaz de envelhecer e de perder a razão. A razão é a mesma, a coberto das longas provações das decepções, da experiência, de tudo".

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